O turismo de negócios passou a integrar planejamento estratégico, experiência do colaborador e geração de valor, após a evolução das relações comerciais e o avanço das tecnologias.
E com tantas transformações, entender para onde o setor está indo é fundamental para empresas que querem estar um passo à frente. De acordo com a Global Business Travel Association (GBTA), o setor global de viagens corporativas deve ultrapassar US$ 1,8 trilhão até 2027, confirmando a força e a relevância dessa área no cenário mundial.
Neste artigo, reunimos 11 tendências que vão moldar o turismo de negócios nos próximos anos. Acompanhe para ajustar as estratégias da sua empresa e aproveitar todas as oportunidades desse segmento em plena expansão.
1. Jornada mais estratégica e personalizada
Cada viagem precisa estar alinhada aos objetivos corporativos de forma que potencialize o desempenho e gere resultados tangíveis por meio das viagens.
Nesse cenário, o viajante corporativo passou a ser visto como um agente estratégico da organização. Seu deslocamento é planejado com base no tipo de função, tempo disponível, metas esperadas e contexto da viagem.
Empresas de vanguarda estão adotando modelos de gestão de perfis de viajantes, categorizando colaboradores conforme cargos, áreas e histórico de deslocamento. Isso permite oferecer experiências mais assertivas e eficientes.
Um executivo comercial, por exemplo, pode precisar de voos com horários mais flexíveis, Wi-Fi a bordo e hotéis próximos aos centros empresariais. Já um colaborador técnico pode demandar traslados organizados, facilidade de acesso a equipamentos e suporte logístico no destino.
Esse tipo de customização reduz falhas, aumenta a produtividade e melhora a percepção do colaborador sobre a empresa. É a personalização aplicada como estratégia corporativa.
2. Sustentabilidade como critério decisivo
A pressão por metas ambientais mais rigorosas fez da sustentabilidade um fator central na gestão de viagens corporativas. O turismo de negócios, quando mal estruturado, pode ser um grande emissor de carbono, especialmente em trajetos aéreos.
Por isso, as empresas vêm reavaliando suas escolhas logísticas e adotando critérios ESG para a seleção de fornecedores e destinos. A decisão de onde, como e com quem viajar agora passa por análises que consideram impacto ambiental e responsabilidade social.
Entre as ações mais comuns estão:
- Seleção de companhias aéreas com políticas de redução de carbono;
- Escolha de hospedagens com certificações ambientais (como LEED e Green Key);
- Incentivo ao transporte coletivo, elétrico ou compartilhado.
Muitas organizações também investem em soluções de compensação de carbono, calculando o impacto das viagens e apoiando projetos ambientais certificados.
Essa postura fortalece a imagem institucional da empresa e demonstra comprometimento com práticas sustentáveis em todas as etapas da operação, incluindo o turismo de negócios.
3. Tecnologia integrada à experiência do viajante
A tecnologia vem redefinindo a forma como as viagens corporativas são planejadas e executadas. Hoje, as empresas contam com ferramentas que conectam gestão, logística, suporte e dados em uma única plataforma.
Softwares de viagens permitem que o colaborador consulte sua agenda, atualize reservas, receba notificações sobre atrasos ou mudanças de portão de embarque e até solicite reembolsos automaticamente; tudo isso pelo celular.
Soluções mais avançadas integram sistemas ERP e financeiros, permitindo que o RH, o financeiro e o gestor da área acompanhem, em tempo real, os custos e os deslocamentos da equipe.
Tecnologias baseadas em inteligência artificial vêm sendo usadas para:
- Sugerir rotas e horários com menor risco de atrasos;
- Identificar oportunidades de economia;
- Garantir suporte automatizado e instantâneo ao viajante.
Também se destacam os recursos de geolocalização, que aumentam a segurança e a autonomia do colaborador em trânsito, e as análises preditivas, que apoiam o planejamento com base em histórico de viagens e eventos.
A automação e o uso de dados em tempo real tornam a jornada mais fluida e estratégica para todos os envolvidos.
4. Equilíbrio entre produtividade e bem-estar
Viagens frequentes podem gerar impacto direto na saúde física e emocional dos colaboradores. Cansaço excessivo, má alimentação, noites mal dormidas e longos períodos fora de casa são fatores que afetam o rendimento.
Com isso, muitas empresas começaram a incorporar diretrizes de saúde mental e bem-estar ao planejamento das viagens corporativas. O objetivo é simples: fazer com que o deslocamento profissional não prejudique a qualidade de vida, mas sim que respeite limites e ofereça conforto.
Entre as boas práticas que vêm ganhando espaço estão:
- Priorização de voos em horários diurnos;
- Evitar agendamentos em vésperas de feriado e finais de semana;
- Escolha de hospedagens com áreas de lazer, academia e alimentação saudável;
- Criação de janelas livres entre compromissos.
Algumas organizações também permitem que o colaborador estenda a estadia para descansar, desde que isso não traga custos adicionais para a empresa.
Esse cuidado fortalece a cultura corporativa, melhora o clima organizacional e gera um ciclo positivo de valorização, engajamento e desempenho.
5. Viagens bleisure em ascensão
A fusão entre trabalho e lazer, conhecida como bleisure, está se tornando cada vez mais comum entre os viajantes corporativos. Ao estender a estadia por conta própria para conhecer o destino, o colaborador transforma a experiência profissional em uma vivência mais leve e motivadora.
Esse tipo de prática contribui para o bem-estar e reduz os efeitos da fadiga de viagens longas ou agendas intensas. Estudos mostram que colaboradores que conseguem equilibrar seus compromissos com momentos de lazer retornam mais engajados e produtivos.
Diante desse comportamento, muitas empresas passaram a adotar políticas de flexibilidade, permitindo que os dias extras sejam custeados pelo próprio colaborador, desde que não interfiram nos compromissos profissionais.
Para que essa experiência aconteça sem atritos, é necessário:
- Estabelecer diretrizes claras sobre o que é considerado parte da viagem corporativa;
- Firmar acordos com fornecedores para tarifas estendidas promocionais;
- Alinhar regras de seguro, uso de transporte e prestação de contas.
O bleisure representa uma nova forma de olhar para o turismo de negócios, mais humana, equilibrada e alinhada às expectativas das novas gerações.
6. Novas formas de deslocamento e hospedagem
A mobilidade corporativa deixou de ser linear. Hoje, é possível criar rotas mais inteligentes ao combinar aviões, trens, carros por assinatura e aplicativos de transporte, reduzindo custos e otimizando o tempo do colaborador em trânsito.
Essa flexibilidade permite que as empresas adaptem o deslocamento de acordo com o destino, o tipo de compromisso e o perfil do viajante. Isso é especialmente útil em regiões metropolitanas com alto tráfego ou em cidades com conexões rodoviárias mais eficientes que aéreas.
O mesmo vale para a hospedagem. A demanda por conforto e praticidade elevou o padrão esperado: colaboradores preferem hospedagens que ofereçam não apenas cama e café, mas estrutura para viver e trabalhar.
Por isso, flats, apart-hotéis e acomodações com cozinha equipada, lavanderia, espaço para videoconferências vêm se tornando padrão nas viagens de média e longa duração.
A escolha da hospedagem agora considera localização estratégica, qualidade da internet, serviços disponíveis e ambiente adequado para calls e reuniões. Essas variáveis impactam diretamente a produtividade e a satisfação do colaborador.

7. Inteligência de dados para decisões mais rápidas
O uso de dados revolucionou a forma como as empresas planejam e controlam suas viagens corporativas. O que antes era feito com planilhas manuais e orçamentos isolados, hoje acontece em dashboards interativos que cruzam informações em tempo real.
Com plataformas de gestão de viagens, é possível:
- Comparar preços entre rotas, fornecedores e períodos do ano;
- Avaliar o custo-benefício por colaborador ou por evento;
- Identificar gargalos logísticos e oportunidades de economia.
Esses dados também ajudam a tomar decisões estratégicas, como:
- Reduzir deslocamentos para eventos de baixo retorno;
- Apostar em destinos alternativos com melhor estrutura e custo;
- Reforçar ações de segurança em rotas mais críticas.
Ao adotar essa visão orientada por dados, a empresa ganha previsibilidade orçamentária, eficiência operacional e capacidade de reação em tempo real, tudo com base em evidências, não em suposições.
8. Maior foco em segurança e gerenciamento de riscos
Com um cenário global cada vez mais instável, a segurança passou a ser prioridade no turismo de negócios. Viagens corporativas envolvem riscos que vão desde cancelamentos inesperados até questões sanitárias, políticas e climáticas.
Para proteger seus colaboradores, as empresas vêm adotando práticas de gerenciamento de riscos cada vez mais sofisticadas. Entre elas:
- Protocolos de emergência integrados aos itinerários;
- Monitoramento de destinos em tempo real, com alertas automatizados;
- Acesso a suporte 24h com atendimento humano e multilíngue.
Agências especializadas, como a Tune, oferecem infraestrutura para identificar ameaças, responder rapidamente e garantir que o colaborador se sinta amparado do início ao fim da viagem.
Essa abordagem não apenas protege a integridade física de quem viaja, mas também reduz impactos jurídicos, financeiros e reputacionais para a empresa.
Demonstrar preocupação com a segurança fortalece o vínculo entre a organização e seus colaboradores, um diferencial importante em contextos de alta competitividade por talentos.
9. Programas de fidelidade corporativa mais robustos
Os programas de fidelidade corporativa evoluíram muito além de milhas acumuladas. Hoje, eles se tornaram ferramentas estratégicas de economia, previsibilidade e eficiência na gestão de viagens.
Parcerias com companhias aéreas, redes hoteleiras e locadoras de veículos oferecem uma série de benefícios voltados para empresas que viajam com frequência. Isso inclui desde condições comerciais exclusivas até vantagens operacionais que impactam diretamente na experiência do colaborador.
Entre os recursos mais valorizados estão:
- Prioridade no embarque e no atendimento ao cliente;
- Políticas de remarcação e cancelamento mais flexíveis;
- Tarifas fixas e vantagens progressivas conforme o volume de uso;
- Acesso a upgrades e cortesias que melhoram o conforto do viajante.
Esses acordos ajudam a centralizar a gestão de múltiplos viajantes, facilitam o controle de custos e reduzem a necessidade de intermediações administrativas.
Programas bem gerenciados permitem que a empresa transforme seus deslocamentos em recompensas tangíveis, seja em descontos futuros, isenções ou benefícios para colaboradores-chave.
Com isso, o turismo de negócios ganha ainda mais fluidez, previsibilidade e retorno sobre investimento.
10. Parceiros especializados em turismo corporativo
A complexidade do turismo de negócios exige expertise. E é por isso que muitas empresas estão substituindo soluções genéricas por parceiros especializados que atuam exclusivamente no segmento corporativo.
Trabalhar com uma agência como a Tune significa contar com uma consultoria estratégica de ponta a ponta. As vantagens dessa parceria incluem:
- Planejamento logístico personalizado, considerando as metas da viagem;
- Soluções integradas que reúnem passagem, hospedagem, traslado e suporte;
- Atendimento proativo e humano, com foco em agilidade e prevenção de imprevistos.
Outro diferencial é a capacidade de adaptação às políticas internas da empresa, garantindo conformidade orçamentária, segurança e eficiência operacional.
Esse tipo de apoio é fundamental para reduzir a carga operacional das equipes internas, melhorar a experiência do colaborador e tornar cada viagem corporativa uma oportunidade real de geração de valor.
Em um mercado que exige precisão, velocidade e cuidado, ter um parceiro especialista faz toda a diferença.
11. Turismo de eventos e negócios como catalisador de networking
Feiras, congressos e encontros corporativos continuam sendo peças-chave no ecossistema do turismo de negócios. Mas a forma como esses eventos são encarados mudou profundamente nos últimos anos.
Hoje, empresas buscam muito mais do que exibir produtos ou assistir a palestras. Elas querem relacionamentos estratégicos, conexões valiosas e experiências memoráveis que fortaleçam sua presença no mercado.
Por isso, a curadoria do evento, incluindo escolha de local, design dos espaços, programação e ativações, passou a ser tão importante quanto o conteúdo técnico.
Ambientes que estimulam a convivência e a troca, como lounges interativos, sessões de networking, experiências sensoriais e visitas técnicas guiadas, aumentam o engajamento e ampliam as possibilidades de negócios.
Nesse contexto, eventos como os promovidos pela Francal se destacam por oferecer ambientes propícios ao relacionamento comercial, com foco em setores estratégicos da economia como moda, beleza, brinquedos, papelaria e calçados.
Ao participar de um evento bem estruturado, a empresa não apenas amplia sua visibilidade, como também conecta sua marca a oportunidades reais de expansão e inovação.
Transformar cada viagem em um ponto de contato com novos mercados é o que torna o turismo de negócios tão relevante, especialmente quando aliado a eventos de alto impacto como os da Francal.
Por que o turismo de negócios se tornou uma estratégia de crescimento
O turismo de negócios sempre esteve ligado a deslocamentos profissionais, como reuniões, visitas técnicas, feiras e eventos corporativos. Mas o que antes era tratado como uma operação logística, hoje é encarado como parte da estratégia de crescimento das empresas.
Mais do que levar pessoas de um ponto a outro, as viagens corporativas passaram a contribuir ativamente para os objetivos da organização, seja fortalecendo parcerias, promovendo networking, abrindo novos mercados ou ampliando a visibilidade da marca.
Essa transformação também exigiu uma nova postura. Agora, é preciso garantir eficiência, cuidado com a experiência do colaborador e uso inteligente dos recursos.
Com tantas transformações no comportamento dos viajantes e nas exigências do mercado, investir em planejamento estratégico, análise de dados e parceiros especializados se tornou essencial para se destacar e crescer com consistência.
Se a sua empresa busca transformar cada viagem em uma oportunidade real de conexão, visibilidade e resultado, fale com a equipe da Tune. Vamos juntos repensar o turismo de negócios com mais visão, segurança e impacto.